segunda-feira, 25 de novembro de 2013

763 DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS (DIS) - Lazer e Cultura - São Paulo

domingo/ 24 de novembro/ 2013
segunda/ 25 de novembro/ 2013
terça/ 26 de novembro de 2013

Recém-casadas e assessoras revelam táticas para enxugar custos do casamento

Mayara Alves - Do UOL, em São Paulo

Contratar ou não uma assessoria de casamento? Veja prós e contras11 fotos

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Organizar um casamento não é tarefa fácil. Muitos detalhes devem ser levados em conta e especialistas do ramo de festas matrimoniais recomendam, ao menos, um ano para deixar tudo em ordem. Neste cenário, pensar em alguém para dar aquela mãozinha não só parece como pode ser, sim, a solução perfeita. E é nessa hora que a assessorias de casamento fazem toda a diferença. Mas será que você precisa mesmo delas? Clique na flecha à esquerda e veja situações em que vale a pena contar com uma assessoria; à direita você vai ver casos em que a assessoria é dispensável. Por Mayara Alves, do UOL, em São Paulo Leh Latte/Arte UOL

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Fotógrafa parte comida ao meio
e consegue efeitos impressionantes

Bolinhos e bebida fotografados no projeto "Cut Food",
de Beth Galton e Charlotte Omnes



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Fotógrafo cria revoada de pássaros utilizando sacos plásticos



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BALÉ DOS RAIOS


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J  A  Z  Z ,  B I  G    B  A  N  D  S  &  C  I  A  
                Ronaldo  Benvenga
                                                       L   A    D    Y    D    A    Y  
Filha de pais adolescentes, Eleanora  Fagan, tornou-se conhecida mundialmente como
Billie Holiday
a mais sensível das cantoras norte-americanas.Nasceu em Philadelphia-Pennsylvania, a 7 de abril de 1915, passando a infância em Baltimore-Mariland, em um ambiente de extrema pobreza, no “gheto” negro da cidade. Algum tempo depois seu pai, o guitarrista Clarence Holiday, abandonou a famiília para se incorporar à banda do pianista Fletcher Henderson, saindo em excursões pelo país.A pequena Eleanora, bem cedo, aprendeu a lutar pela sobrevivência e aos 9 anos, ao voltar da escola, ajudava a mãe Sadie Fagan, lavando assoalhos em casas de patrões brancos, fazendo também recados para a dona do bordel do bairro. É aí que ouve pela primeira vez no gramofone da sala, discos do trompetista e cantor Louis Armstrong e da cantora Bessie Smith. Ambos seriam suas fontes de inspiração artística que a influenciaram fortemente. No final de 1929, muda-se com a mãe para Nova York; lá as empregadas domésticas  eram melhor remuneradas. Nessa época com 14 anos , tem a aparência de uma garota de 20, bonita e saudável. Passados três anos, cansada do estafante trabalho como doméstica e da falta de perspectiva para o futuro, decide sair do emprego e procurar algo melhor, percorrendo o bairro do Harlem em busca de outra atividade. Vai a bares e clubes noturnos até bater às portas do Pod’s And Jerry’s, localizado na Rua 113, oferecendo-se como dançarina. A prova foi um desastre, porém, o pianista da casa apieda-se dela e pergunta  se sabe cantar algo. Diz que sim , começando por interpretar o tema “Trav’lin All Alone”(Viajando sozinha), após vem outra canção e outra até o bar fechar. Depois de repartida a gorjeta, volta para casa com 58 dólares e trabalho fixo por vários meses.


Em pouco tempo atua nas mais conhecidas casas de shows do Harlem como o Cowan, Yeah Man, Alhambra Grill e Log Cabin onde, em 1933, o produtor artístico John Hammond a ouve cantar e fala dela ao bandleader Benny Goodman. A 27 de novembro desse ano, Billie entra pela primeira vez em um estúdio de gravação. Acompanhada por um grupo de 9 músicos liderados por Goodman, grava “Your Mother’s Son-In-Law”.A partir daí,sua carreira deslancha, iniciando temporada no famoso Apollo Theatre. Na metade do ano de 1935, inicia longa e profícua associação com o pianista Teddy Wilson, ate’ 1944, contratada pela gravadora Columbia Records. Foram cerca de 150 faixas gravadas, nas quais atuaram expoentes do jazz como os trompetistas Buck Clayton e Roy Eldridge, Jo Jones,baterista e os saxofonistas Johnny Hodges, Ben Webster e Lester Young, entre outros. Especialmente com Lester Young, ela atingiu um grau de entrosamento raro, considerada como a melhor fase da trajetória artística.
Foi ele quem a apelidou de Lady Day. Em seu primeiro emprego no Pod’s And Jerry’s, suas companheiras a chamavam de Lady, uma espécie de “gozação” devido ao seu temperamento Introvertido e também por recusar gorjetas. Juntando seu antigo apelido e o final do sobrenome do pai, ficou “Lady Day”. Por seu turno, Billie foi quem lhe deu a alcunha de ”President”, por ser um expoente no sax-tenor e ter o respeito dos colegas. Logo os amigos abreviaram para “Pres”. Ambos formaram uma simbiose perfeita entre voz e instrumento.No início dos anos 1940,Billie se envolve com álcool e drogas, afetando como conseqüência a carreira profissional. Seus relacionamentos amorosos com homens violentos e aproveitadores, so’ pioraram a situação, tornando-se uma pessoa imprevisível , mesclando apresentações memoráveis e situações impróprias  para uma artista de sua qualidade. Apesar de tudo, no final de 1943, ganhou o concurso de melhor cantora da revista Esquire Magazine á frente de Mildred Bailey e Ella Fitzgerald, aproveitando a notoriedade para gravar em março e abril de 1944, uma série de faixas produzidas por Milt Gabler no selo Commodore e consideradas, ate’ hoje ,como as melhores da extensa discografia. Da metade da década de 1940 em diante sua vida começou a sofrer constantes reveses. Com a saúde abalada pelo álcool e drogas, tem constantes períodos de depressão e internações hospitalares. Em 1947 foi sentenciada por porte e uso de drogas e encerrada em um reformatório. Continua nessa “ via-crucis”em hospitais , casas de recuperação e reformatórios, até falecer no dia 17 de julho de 1959. Desaparecia em condições humilhantes, presa em um hospital e algemada junto ao leito de morte, uma das maiores cantoras norte-americanas de todos os tempos, aos 44 anos de idade.


Sua vida repleta de sofrimento e tragédias , foi transformada em livro sob o título “Lady Sings The Blue”. Escrito por William Dufty, foi levado às telas em uma produção de 1972 rodada nos estúdios da Paramount Pictures, com a cantora e atriz Diana Ross no papel de Billie. Na lembrança dos fieis admiradores ficou a imagem de Billie Holiday cantando o célebre tema “Strange Fruit”-(Fruta estranha),um hino contra o linchamento de negros no sul do país, no badalado nightclub Café Society em Nova York, tema deixado propositalmente  para o final de seus shows, com a platéia ouvindo-a em absoluto e respeitoso silêncio.
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Ouçam os programas:
Quinta Avenida- aos sábados a partir das 19:00 horas.
Quinta Avenida Especial-aos domingos a partir das 9:00 horas.
Rádio Trianon AM-740 khz-São Paulo
Rádio Universal AM-810khz-Santos
Pela internet nos sites:
Produção e apresentação-Ronaldo Benvenga

Foto da capa

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